Afinal, o que é a psicanálise e como surgiu?
A psicanálise é uma abordagem teórica e terapêutica ligada com o campo da psicologia. Ela foi desenvolvida por Sigmund Freud, um médico austríaco, no final do século XIX. Ela explora as profundezas da mente humana, com isso, visa entender os processos mentais do nosso inconsciente, os quais podem influenciar diretamente comportamentos, sentimentos e pensamentos.
Essa modalidade terapêutica surgiu a partir das pesquisas e das observações clínicas de Freud sobre distúrbios psicológicos e transtornos mentais. Com isso, ele propôs que muitos problemas emocionais e comportamentais enfrentados pelas pessoas têm origens inconscientes. Isto é, Freud acreditava que os problemas estavam enraizados em pensamentos, desejos e memórias.
Quais problemas a psicanálise trata?
A psicanálise clínica pode ser utilizada em diversos casos, uma vez que visa compreender vários aspectos da mente humana. Dentre os problemas tratados por essa terapia, estão:
- Distúrbios psicológicos (depressão, ansiedade, transtornos de personalidade);
- Fobias diversas;
- Distúrbios alimentares;
- Conflitos internos e emocionais não resolvidos;
- Traumas e experiências passadas;
- Problemas de relacionamentos;
- Comportamento obsessivo;
- Comportamentos repetitivos e autodestrutivos;
- Questões de identidade e autoconceito;
- Bloqueios criativos e emocionais;
- Questões sexuais e disfunções.
Para quem é indicada a psicanálise?
A psicanálise não possui nenhuma contraindicação, por isso, é indicada para todos que desejam se conhecer melhor e resolver problemas psicológicos que podem estar passando. Além disso, essa prática terapêutica também é indicada para pessoas que sofrem com muita angústia ou conflitos pessoais.
Quais são as principais técnicas da psicanálise?
A psicanálise clínica conta com diversas técnicas utilizadas. É importante ressaltar que o terapeuta especializado da área pode escolher a melhor abordagem a ser tomada em cada caso para maximizar os resultados do tratamento. Veja quais são as principais opções:
- Associação livre: os pacientes são livres para se expressarem e falarem o que desejarem. Em alguns casos, o terapeuta pode citar uma série de palavras para desbloquear associações;
- Análise dos sonhos: o profissional é responsável por ajudar o paciente a compreender seus sonhos para descobrir possíveis significados ocultos. É importante ressaltar que Freud acreditava que o inconsciente se expressava por meio dos sonhos;
- Transferência: a relação entre o paciente e o terapeuta muitas vezes reflete padrões de relacionamento passados do paciente. Isso permite a exploração de dinâmicas inconscientes e emoções não resolvidas;
- Interpretação: o terapeuta tenta entender os sentimentos e os pensamentos escondidos que o paciente talvez não perceba. Para isso, é observado a maneira que a pessoa age, fala e se sente.
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